Uma pesquisa
realizada pela organização dos estados Ibero- americanos (OEI) - que conta com
Argentina, Bolivia, Brasil, Colombia, Costa Rica, Cuba, Chile, El Salvador,
Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, Mexico, Nicaragua, Panama, Paraguai,
Portugal, Peru, Rebuplica Dominicana, Uruguai e Venezuela- analisou a produção
cientifica e a desigualdade de gênero presente nesse cenário, a pesquisa usou
os artigos publicados na chamada Web of
Science (um banco de dados que reúne mais de 20 mil periódicos internacionais.
Segundo os
dados obtidos o Brasil é o país ibero-americano com a maior porcentagem de
artigos científicos assinados por mulheres seja como autora ou co-autora. Entre
2014 e 2017 o Brasil publicou 53,3 mil artigos, dos quais 72% são assinados por
pesquisadoras mulheres. Atrás do Brasil está Argentina, Guatemala e Portugal,
com a participação em torno de 65,5%. Na contramão destes países está El
Salvador, Nicaragua e Chile com as mulheres participando em menos que 48% dos
artigos.
Nas salas de aula, as meninas são cerca de 5% dos estudantes, disse a professora Maria Cristina Tavares - divulgação UNICAMP |
Mesmo tendo a
maioria de artigos publicados a quantidade de mulheres pesquisadoras é menor,
no Brasil representando 49% dos autores (em 2017), o Paraguai é o país com o
maior número sendo ele 60%, já o Chile possui apenas 37% de autoras.
A diferença
também é observada dentro das áreas pesquisadas. No Brasil a maior parte das
autoras se encontram na área da medicina (56%), já na área da engenharia esse
valor é de 32%.
Fonte: EBC
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