A substituição
do óleo diesel pelo GNV (gás natural liquefeito) no transporte de carga
reduziria o custo do combustível e as emissões de gases do efeito estufa e
outros poluentes no Estado de São Paulo, segundo um estudo conduzido pela
Centro de Pesquisa para Inovação em Gás, constituído pela FAPESP e Shell e com
sede na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli- USP).
Na pesquisa
foram analisados quatro cenários de substituição do combustível em um deles a
adoção de GNL reduziria em até 40% o custo do combustível, 5,2% as emissões de
CO2 equivalentes a 88% as de material particulado, 75% as de óxidos de
nitrogênio, e eliminaria as emissões de hidrocarbonetos. Para cada cenário
foram considerados duas formas de distribuição de GNL: a liquefação centralizada
com distribuição rodoviária e a liquefação local (na região que o combustível
seria usado).
O tipo de
cenário utilizado interfere no preço do gás sendo o de menor preço para o
consumidor final o que a liquefação é centralizada e distribuição rodoviária
porém restrita, no valor de U$12 por MMBTU (milhão de unidades térmicas
britânicas) ao passo que o diesel custaria U$22 por MMBTU neste mesmo cenário.
Para analise
do calculo das emissões dos gases de efeito estufa e dos poluentes foram
levados em conta apenas dois macrocenarios: o estadual e o restrito; na
avaliação dos autores a redução de 5,2% nas emissões de gases de efeito estufa
observada no cenário estadual, quando se comparada a combustão de gás natural e
a de diesel, talvez não seja um resultado tão significante. Mas as reduções de
poluentes locais são consideráveis.
Mesmo com
vantagens econômicas e ambientais apresentadas o GNL enfrenta barreiras
regulatórias para ser utilizado no setor de transporte.
Fonte: Science Direct
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