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Trocar diesel por GNL permite economia de até 60% em São Paulo


A substituição do óleo diesel pelo GNV (gás natural liquefeito) no transporte de carga reduziria o custo do combustível e as emissões de gases do efeito estufa e outros poluentes no Estado de São Paulo, segundo um estudo conduzido pela Centro de Pesquisa para Inovação em Gás, constituído pela FAPESP e Shell e com sede na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli- USP).

Na pesquisa foram analisados quatro cenários de substituição do combustível em um deles a adoção de GNL reduziria em até 40% o custo do combustível, 5,2% as emissões de CO2 equivalentes a 88% as de material particulado, 75% as de óxidos de nitrogênio, e eliminaria as emissões de hidrocarbonetos. Para cada cenário foram considerados duas formas de distribuição de GNL: a liquefação centralizada com distribuição rodoviária e a liquefação local (na região que o combustível seria usado).

O tipo de cenário utilizado interfere no preço do gás sendo o de menor preço para o consumidor final o que a liquefação é centralizada e distribuição rodoviária porém restrita, no valor de U$12 por MMBTU (milhão de unidades térmicas britânicas) ao passo que o diesel custaria U$22 por MMBTU neste mesmo cenário.

Para analise do calculo das emissões dos gases de efeito estufa e dos poluentes foram levados em conta apenas dois macrocenarios: o estadual e o restrito; na avaliação dos autores a redução de 5,2% nas emissões de gases de efeito estufa observada no cenário estadual, quando se comparada a combustão de gás natural e a de diesel, talvez não seja um resultado tão significante. Mas as reduções de poluentes locais são consideráveis.

Mesmo com vantagens econômicas e ambientais apresentadas o GNL enfrenta barreiras regulatórias para ser utilizado no setor de transporte.


Fonte: Science Direct

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