Um sensor desenvolvido por
pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) pode
ajudar a evitar casos de intoxicação por monóxido de carbono (CO). O sensor
pode ajudar a evitar mortes por inalação de monóxido de carbono, em países onde
tal acidente é comum (na Argentina são 2 mil casos de intoxicação e 250 mortes
por ano).
O
dispositivo é formado em um circuito integrado, do tamanho de um chip, com um
sensor eletrônico de CO e outro de metano, já desenvolvidos e patenteados pelos
pesquisadores. Os sensores são compostos por óxidos semicondutores em escala
nanométrica (da bilionésima parte do metro) em contato com o CO e outros gases,
esses óxidos apresentam mudança de resistência, que é processada e interpretada
pelo circuito eletrônico como um sinal para interromper o fluxo de gás no
equipamento em que o sistema está instalado.
O
dispositivo já gerou duas patentes, despertou interesse de duas empresas
dispostas a fabrica-lo em conjunto e também o interesse de deputados argentinos
autores de uma norma que torna obrigatória a inclusão do sensor em todos os
aparelhos a gás de uso domiciliar no país.
Para
além do uso domestico é possível fazer o monitoramento em minas, onde também
são registradas mortes por intoxicação por monóxido de carbono. Isso se da pelo
uso de um outro tipo de sensor que pode ser acoplado a um smartphone e é capaz
de detectar e indicar a presença de CO pela cor, e indicar o perigo pelo
aplicativo.
Fonte: Agência FAPESP
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