Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais apontam em trabalhos recém publicados que pacientes com Covid-19 apresentaram em suas fezes o RNA do coronavírus até 11 dias após as amostras das vias respiratórias no paciente testarem negativo. Isso mostra que pode haver transmissão via feco-oral.
No período de duração da pandemia, uma enorme carga viral pode estar sendo despejada em rios, sendo diretamente relacionada à situação sanitária brasileira, onde apenas 46% de todo o esgoto é tratado.
Pesquisadores da Fiocruz também indicam a presença do novo vírus nos esgotos do Rio de Janeiro, permitindo identificar regiões com presença de casos da doença, mesmo os ainda não notificados no sistema de saúde.
Na França, desde o começo de abril, pesquisadores utilizam pesquisas no esgoto relacionando o aumento da concentração do vírus nas amostras com o padrão da curva de casos da doença na região. Isso mostra que analisar esgotos pode ser uma estratégia para rastrear a progressão da doença no curto prazo e prever novas ondas.
Fonte: UFMG
Gostaria de recomendar um documento que encontrei no começo da pandemia aqui no Brasil. Realizado pela Sala Técnica de Saneamento do Ministério Público Federal, a Cartilha traz "RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DO CONTÁGIO DA COVID-19 (NOVO CORONAVÍRUS – SARS-CoV-2) PELA ÁGUA E POR ESGOTO DOMÉSTICO".
ResponderExcluirPode ser acessada nesse link: http://tratabrasil.org.br/covid-19/assets/pdf/cartilha_covid-19.pdf
Talvez haja uma versão mais recente, teria que se averiguar.