O esgotamento sanitário é constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente. As informações sobre saneamento básico são coletadas e divulgadas pelo Sistema Nacional de Saneamento (SNIS).
De acordo com o SNIS, 53,3% da população brasileira foi atendida com esgotamento sanitário em 2018. A região Norte tem o índice mais baixo de atendimento, com apenas 10,5%, e a região Sudeste tem o índice mais alto, com 79,2%.
Em São Paulo, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é a responsável pelo Abastecimento de Água Potável e pelo Esgotamento Sanitário, estando presente em 371 municípios do estado. A coleta de esgoto é realizada para evitar a contaminação e transmissão de doenças e evitar a poluição de corpos hídricos.
Como funciona a coleta de esgotos:
Dentro do imóvel, a água, após ser utilizada, passa pelos encanamentos internos e cai em caixas de concreto e/ou inspeção. Depois, seguem até as ruas onde encontram as redes coletoras. Esse esgoto chega, então, em tubulações de grande porte, conhecidas como coletores-tronco e interceptores, que o transportam até uma estação para que passem por todo o processo de tratamento de esgotos para a retirada de poluentes, antes de que essa água seja devolvida aos cursos d' água.
O tratamento de esgotos consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas. Na Região Metropolitana de São Paulo, o método utilizado nas grandes estações de tratamento é por lodos ativados, onde há uma fase líquida e outra sólida.
O trabalho consiste num sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos e é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica sempre com a presença de oxigênio (aeróbio).
O processo é estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração. Após este procedimento, o lodo é enviado para o decantador secundário, onde a parte sólida é separada do esgoto tratado. O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico.
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